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Call Macro&Mercados - 07 de dezembro de 2020

07/12/2020 - JF Trust

MERCADOS: Hoje, esperamos um movimento de realização pontual nos mercados acionários e de commodities. Aprovação do acordo de estímulos fiscais nos EUA em patamar inferior à proposta inicial dos democratas foi parcialmente precificado, mas Brexit é negativo no mercado de moedas nesta segunda.

EXTERIOR: Hoje, o viés é negativo para a libra esterlina, com o término do prazo das negociações comerciais entre União Europeia e Reino Unido (Brexit). Sem o acordo, a última esperança está na reunião de líderes europeus na quinta-feira. Antes da divulgação dos relatórios da OPEP e da Agência Internacional de Energia na próxima semana, é provável um movimento nesta segunda, de realização (venda) do preço médio do barri do petróleo, mas deve sustentar uma cotação acima de US$ 45. Exportações chinesas crescem 20%.

ATIVIDADE: Não consideramos o recuo de 0,4 p.p. do Indicador Antecedente do Emprego em novembro como reversão, apenas acomodação após seis meses de alta consecutiva. Mediana do PIB para 2021, revista para cima, +3,45% para +3,50% e neste ano, de -4,5% para -4,4%.

DÓLAR: Estimamos um oscilação próxima do dólar ante o real, na faixa de R$ 5,11-5,13/US$, a despeito da recuperação do dólar ante à cesta das moedas fortes. A mediana do dólar para dez2020 revista para baixo, de R$ 5,36/US$ para R$ 5,22/US$ e para dez-2021, de R$ 5,2/US$ para R$ 5,10/US$.

JUROS: Hoje, avaliamos um viés de alta moderada das taxas de juros no mercado futuro, na linha do mercado cambial, mas sem ser a tendência. Desaceleração do IGP-DI para 2,64% em novembro reforça tese do “choque temporário” e o movimento que as taxas de juros ainda estão esticadas para cima, com recuo na margem do risco do descumprimento dos gastos. Avaliamos Selic estável em 2% a.a., pelo menos até final de fevereiro.

Mantemos a avaliação que as “taxas futuras de juros seguem esticadas para cima”, inclusive na curva curta. De fato, hoje, a mediana das expectativas de inflação (IPCA) de 2020 aumentou de 3,54% para 4,21% ( incorporando a antecipação do reajuste esperado de administrado de energia elétrica em 2021 para esse mês), mas para 2021, recuou de 3,47% para 3,34%, segue inferior à meta central de 3,7%% para o IPCA. Hoje, a inflação do IGP-DI de novembro, desacelerou de 3,68% em outubro para 2,64%. A continuidade da desaceleração do IPA-DI , de 4,86% para 3,31%, foi puxada nos seus três grupos, de matéria-prima , bens intermediários e bens finais, destacando a robusta desaceleração dos preços do complexo de soja e da deflação dos combustíveis para consumo. O IPC-DI acelerou de 0,65% para 0,94% na mesma comparação, mas refletindo pressões dos reajustes de alimentos e passagens aéreas, que esperamos desaceleração nas próximas coletas. A decisão de política monetária será de manutenção da taxa básica em 2% nesta quarta-feira, e também trabalhamos com o cenário de Selic estável em janeiro de 2021. O IPCA deverá acumular uma variação em doze meses de pelo menos 4,2% em novembro, mas não significa um gatilho automático para altas dos juros.

 

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