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Persistência da inflação sobe para 4,67% este ano e 'segura' queda do IPÇA em 2024

03/05/2023

Muito tem se discutido nos útimos meses sobre a viabilidade da atual meta de inflação do país, de 3,25%, e a possibilidade ou a necessidade de umâ mudança. Os indicadores mais recentes de atividade econômica - com alta de serviços, números mais positivos do mercado de trabalho que o esperado pelo mercado e o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br ) - também levantam questionamentos sobre a capacidade de a atual taxa básica de juros esfriar a economia.

Um estudo feito gelo economista- chefe da JF Trust Gestora de Recursos, Eduardo Velho, aponta que a chamada persistência da inflação também está acima da meta e das expectativas do mercado para este e os próximos dois anos. Pelas contas do economista, a partir de modelos econométricos, a persistência da inflação brasileira subiu para 4,67% em 2023, dificultando que o índice de Preços ao Consumidor Ampla (lPCA) fique abaixo desse nível neste ano e no próximo. Em 2021, estava em 4,33%.

O indicador calculado por Velho é chamado de persistência da inflação, ou urna proxy do que seria a inflação estrutural. O conceito, segundo ele, inclui não apenas a inércia inflacionária - quando preços são influenciados pelo comportamento passado - como a estrutura de custos da economia, que considera limitações da infraestrutura e da cadeia produtiva, ligadas à produtividade da economia, e também à situação fiscal

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